7 Motivos para o uso de coletores de dados nos processos à beira leito
Por: Dorival Souza
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7 Motivos para o uso de coletores de dados nos processos à beira leito
O principal desafio das organizações de saúde é garantir a segurança assistencial ao paciente, ou seja, a troca de informações deve ser altamente eficiente sem erros ou riscos ao paciente.
Já comentamos no post “Mobilidade Clínica – A chave para organizações de saúde se adaptarem à nova realidade” em nosso Blog que 70% dos erros médicos se devem a falhas de comunicação, de acordo com a The Join Commission, organização que busca a melhoria contínua nos cuidados e processos, concedendo certificações e credenciais às organizações de saúde dos Estados Unidos.
A mobilidade clínica está transformando o atendimento e as instalações de saúde em todo o mundo, e está tendo um profundo impacto sobre enfermeiros, médicos, executivos de TI e pacientes. Provendo integração e mobilidade para os processos e equipe em atividades como: admissão hospitalar, rastreamento de amostras e medicamentos, localização em tempo real, entre outros.
Porém, atualmente são os processos à beira leito que merecem maior atenção das organizações de saúde, exatamente pela necessidade de garantir agilidade, segurança e confiabilidade nos atendimentos e registros de prontuários.
Checagem Eletrônica à Beira Leito
Na edição Número 31, de abril de 2021, a Revista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octávio Frias de Oliveira, o ICESP, publicou uma matéria mostrando o quanto a implementação da checagem eletrônica à beira leito através de dispositivos móveis trouxe mais qualidade e segurança para a equipe de enfermagem e principalmente para o paciente.
Disponível para pacientes do ICESP desde 2013 na Internação Clínica e Cirúrgica e Pronto Atendimento às Intercorrências Oncológicas (CAIO) e agora, mais recentemente na Unidade de Terapia Intensiva, a checagem eletrônica à beira leito funciona assim:
O médico faz a prescrição no sistema. A medicação passa pela farmácia, que realiza a triagem. Lá é feita uma verificação completa. Após liberada pelo farmacêutico gera-se o lote, que é vinculado àquele paciente e ao número de atendimento dele. O medicamento é dispensado 30 minutos antes pelo CAM, que são as farmácias dos andares.
A última etapa é a administração da medicação pela enfermagem, onde e realizada uma nova checagem, agora, no equipamento à beira leito. Com um dispositivo móvel ou um kit de mobilidade (carrinho com um computador), o profissional averigua novamente se o medicamento está em conformidade com o prescrito para aquele paciente.
Revista ICESP – Número 31, de abril de 2021.
Para deixar ainda mais clara a importância do uso de coletores de dados nos processos à beira leito, apontamos abaixo os sete motivos para a adoção desses dispositivos móveis.
1. Produtividade
Utilizando coletores de dados, os profissionais da saúde conseguem realizar suas atividades com muito mais agilidade, pois o processo é automatizado à beira leito.
O profissional de saúde utiliza o coletor ou dispositivo móvel integrado ao software de gestão utilizado pelo hospital, podendo acessar todas as informações referentes ao paciente em poucos segundos, apenas escaneando o código de barras da pulseira de identificação do paciente. Além disso, todos os procedimentos realizados são apontados para o sistema em tempo real, no momento da execução.
2. Qualidade no atendimento
Garantir uma boa experiência ao paciente é um dos principais objetivos às organizações de saúde em hospitais e clínicas.
Utilizando coletores de dados, a qualidade do atendimento se eleva muito, principalmente pela garantia de trabalhar com informações corretas e constantemente atualizadas.
Imagine prescrever uma medicação a um paciente e, apenas na hora de ministrá-la, descobrir que a farmácia do hospital não dispõe do medicamento. Ou um caso ainda mais grave, expor o paciente a uma substância a qual ele é alérgico. Com o uso de coletores de dados, esse tipo de erro é eliminado, tornando a estadia do paciente mais segura.
3. Redução de custos
Imagine quantos recursos são desperdiçados por conta de erros, retrabalhos e extravio de materiais. Com o uso de coletores de dados você tem maior controle de estoques, materiais em uso, transporte e operações da equipe.
É possível também, diminuir a equipe em operação, pois os procedimentos podem ser feitos com maior velocidade e assertividade. Assim, seus profissionais podem focar seus esforços nos cuidados humanos com os pacientes e ter atuações mais estratégicas.
4. Uma equipe motivada, rende mais
Coletores de dados facilitam o trabalho do seu time de profissionais. Atualmente, o mercado trabalha principalmente com coletores na plataforma Android, que por ser de uso comum no dia a dia das pessoas, o torna muito simples de se utilizar.
Além do fator mobilidade e ergonomia, os coletores são leves, pequenos e fáceis de carregar. Estes cabem no bolso dos aventais, dispensando o uso de carrinhos, geralmente usados para carregar notebooks.
Com o ganho de produtividade, a equipe médica se sente mais importante, fica mais satisfeita e se compromete ainda mais nos atendimentos.
5. Maior competitividade
Já está mais que comprovado que a automatização de processos, com o uso de tecnologias de mobilidade clínica, torna as empresas mais competitivas e inteligentes.
Com informações coletadas e enviadas imediatamente para seus sistemas, é possível otimizar a gestão de todas operações e procedimentos clínicos. Mantendo assim, uma análise constante e precisa destas ações, possibilitando tomadas de decisão mais estratégicas e assertivas.
6. Pacientes mais felizes e satisfeitos
A automatização permite a padronização operacional, diminui erros, traz mais agilidade e qualidade nos atendimentos. Pacientes tendem a preferir hospitais e clínicas onde são melhor atendidos, e criam vínculos com estas instituições, pelo bom atendimento e serviços confiáveis.
Aperfeiçoando seus procedimentos com coletores de dados, é possível fazer mais pelos seus pacientes e reforçar o nome da sua instituição de maneira positiva perante o mercado.
7. Melhorias na segurança da informação
A segurança da informação é fundamental para todas as empresas, sobretudo com a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Em hospitais e clínicas, onde são tratadas informações confidenciais de pacientes, este cuidado deve ser redobrado.
Os dados coletados dos pacientes são armazenados diretamente no sistema de gestão clínica, estes ficam mais seguros do que quando manipulados manualmente, em pranchetas e planilhas diversas.
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Nesse post evidenciamos através de uma citação de pesquisa e de um exemplo prático de uma grande organização de saúde a importância de se investir em coletores de dados nas organizações de saúde. E, finalizamos apontando os 7 motivos para o uso de coletores de dados nos processos à beira leito.
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